Muito antes dos tutus brilharem sob os holofotes, o ballet já era uma linguagem refinada de disciplina, emoção e arte. Ele é, até hoje, a base técnica de grande parte das danças que vemos nos palcos — e também a paixão silenciosa de milhões de bailarinas e bailarinos pelo mundo.Mas o ballet é muito mais do que piruetas e pliés impecáveis. É uma escola de vida. É sobre ouvir o corpo, desafiar limites e expressar o indizível por meio do gesto.
Origens: da corte para o mundo
O ballet nasceu nos salões nobres da Itália e da França, como parte das grandes festas da corte. Era uma forma de arte usada para mostrar poder e elegância. Com o tempo, foi se transformando em espetáculo — ganhando técnica, repertório e protagonismo nos teatros da Europa.No século XX, rompeu as barreiras do clássico rígido e encontrou novas expressões nos ballets modernos e contemporâneos. Hoje, o ballet é uma arte viva, em constante renovação.
A técnica que sustenta tantas outras
Mesmo quem não segue carreira no ballet sente seus efeitos. O treino melhora:
- postura e alinhamento;
- força, alongamento e resistência;
- consciência corporal e musicalidade;
- disciplina, paciência e concentração.
Por isso, muitos estilos (como jazz, dança contemporânea, sapateado e até dança do ventre) usam elementos do ballet como base de formação.
O que há por trás da beleza
Durante muito tempo, o ballet foi visto como elitista e inacessível. Mas hoje, felizmente, há escolas, grupos e projetos sociais que mostram que o ballet é para todos os corpos, idades, tons de pele, gêneros e histórias.
Adultos iniciantes, bailarinos com deficiência, corpos fora do “padrão” e artistas independentes estão ressignificando o que é fazer ballet no século 21.


